sábado, 26 de junho de 2010

Quem sou eu:

Vixe!Que difícil!
Por que tudo tem que ser definido???
Se conheço alguém tenho logo nomear se é colega, namorado ou amigo...
E se eu não quiser dizer: desdigo!
Estudo porque preciso, senão ia apenas viver porque a vida é tão pouca pra ser única e é tão fácil morrer que queria consumir cada dia de maneira sábia e útil, mas como sou só um monte de indefinições em uma mente que pouco cabe, vou saracoteando, chorando pitangas e soltando gracejos. Quem quiser me definir, favor aceito! Por enquanto nem sei o que é definir... Coisa mais encabidada! Só gosto de liberdadiar por ai, dizer falsetes, escutar pensamentos apavorados. Criar raciocínios sórdidos porque são sinceros e todo mundo gosta de uma boa mentira nem que seja amenizada!
Me perdoem se trato as dificuldades alheias com descaso(descobri isso há pouco) é que problema pra mim é perder um braço e se for no cru porque o resto levo de barriga e com um sorriso nos lábios, fácil. Limiar de dor elevado, não tenho culpa, culpa é da vida que tenho cheia de embaraços e bela e que tanto amo exatamente pelas suas entrelinhas.
Ah, não gosto de estrelinhas e borboletinhas e rosa no quarto. Prefiro identidade mesmo. E isso é raro, comprovado. Nunca fui com Maria pra canto nenhum e se alguém me disser com quem ela vai, pego esse bando de lesa e mando dá uma boa corsa pra aprender a pensar com a cabeça e não com os cabelos alisados, mas como não estou no mundo pra ensinar nada pra ninguém não faço nada e só fico rindo sozinha mesmo. E se engana quem acha que não penso no que falo, só cuspo aquilo que já foi mastigado. Prefiro ser tida por doida que por boa ou qualquer outra denominação porque doida é a definição de quem não tem definição entre os comuns. Ufa!
Não acho que cheguei ao auge de nada e tenho pena e desdenho de quem acha, sei que tenho muito pra aprender e nunca deixo de achar um possibilidade possível. Não é porque uso calça que não posso usar vestido, não é porque faço medicina que tenho que morrer fazendo isso. Só quero me sentir bem, feliz, coração preenchido. Estou indo para o norte, mas se resolver ir para o sul, raciocino e vou sem tintumbiar. E dane-se o que todo mundo pensa, fala ou vai falar ou para onde os outros vão... Se fosse ligar para a opinião dos outros na vida hoje estaria limpando chão. De tudo que já experimentei, a melhor coisa que aprendi é que a vida é minha e isso é doce como a liberdade que respiro. Ah, não quero me casar, não quero ter marido, não sou contra quem faz isso (ah, só um tico)... Porque sou completa e não preciso de ninguém para me fazer feliz, sou feliz. Sim terei um filho, depois dos 40 quando muito já tiver vivido porque filho pra mim não é dar banho e pôr fralda é formar caráter e PERSONALIDADE, um ser humano digno... Enfim, tenho tudo que preciso: VIDA e uma cabeça ímpar... O resto, vou levando, rindo.
Por, Hilda de Queiroz.

terça-feira, 15 de junho de 2010

E a gente sempre acha...

Que o outro é mais rico...
Que é feliz quem cabe no vestido.
Que quando emagrecer tudo estára resolvido..
Que se pudesse nunca teria ido, rido, dito, escrito...
Que mulher feia só pega homem bonito...
Que homem só dá valor a mulher que não presta...
Que quando emagrecer dará uma festa..
Que um dia vai comprar o shopping inteiro...
Que um dia vai sobrar dinheiro...
Que tudo que a gente quer da vida é muito mais que um prato de comida, é ter uma pia eternamente limpa, um marido que cozinha, cara sem espinhas, beber a noite todinha e acordar sem ressaca.
Que a vida de quem tem muita grana é uma mamata e se reclama por nada.
Que todo nosso problema é dinheiro
Que se ganhasse na loteria se mudaria para Bahia recebendo uva na boca e ventinho na cara porque a gente só vale aquilo que a gente paga.
Que a vida é difícil, mas dá pra levar rindo
Que besta é quem se estressa com o mínimo
Eu vou achando é graça, vou levando de pirraça porque no final da contas a gente nunca tem certeza... A gente sempre acha.

domingo, 13 de junho de 2010

Duvidas...


Uma certa manhã de pouca idade ao acordar Ela percebeu que tinha que decidir. Sentou sozinha em sua cama, cruzou as pernas e olhou pela janela as nuvens de flocos de uma manhã de sol... E resolveu para onde ia caminhar, ia rumo ao sol... Claro que como todas as pessoas, ela tinha muitas opções, mas decidiu pelo futuro promissor e colocou as realizações pessoais numa caixa, realmente pessoal. Começou a caminhar apesar de querer correr... Coisa típica da idade. As conquistas vieram com o tempo e a quantidade de passos dados. Caminhou o suficiente e parou. Pensou. A cada momento procurou na estrada todos os trejeitos que sempre a empolgaram e a fez escolher esse caminho, ainda belo, mas nada empolgante. Mesmo a contragosto: Ela continuou caminhando. Passo após passo. Andou... E se perdeu em seu próprio caminho... Como é que pode se perder em uma escolha?!Juro que aconteceu. Ela prosseguiu. Tantas dúvidas trepidavam em sua cabeça que á levavam em pernas bambas: nem parava nem caminhava com firmeza. Até que um dia, não apenas a paisagem não a empolgava, mas o sol passou a queimar sua pele, vincos surgiram em seu rosto e seus cabelos perderam o viço. Cansaço. Sentou, pegou a caixa de escolhas e a namorou longamente. Pensou a quantidade de caminhos que tinham ali, frescos e tão belos. Voltou a caminhar e a cada nova dificuldade do caminho cantarolava as belas canções das outras opções e cada vez mais eles lhe enchiam os olhos, os sentimentos, as perspectivas de futuro, lhe completavam a vida... Melhor era fugir para o mundo imaginário de um caminho melhor e lamuriar e lamentar e simplesmente ignorar o caminho inicialmente escolhido... Qualquer opção era melhor do que abrir os olhos e ter novamente aquela paisagem á frente. E não quis nem saber, decretou greve de passos... Deitou e passou longos dias olhando o céu. Angustia. Após devanear o quanto pode; se auto-sabotar o quanto pode; chorar, resmungar o quanto pode: Ela resolveu raciocinar (mãe das boas decisões). Conclusão: Ela entendeu que não existe bom sem defeito que tudo fica mais fácil quando é feito de bom grado e que aprender a terminar o que se começar, fechar ciclos é adquirir maturidade. Viver de começo é um grande perigo. Tudo no começo é atraente, virtuoso. Dá uma boa observada no caminho escolhido, procurar sua beleza: É isso que Ela faz no momento. Não significa que a caixa de escolhas foi lançada ao mar do esquecimento, mas cada coisa é primária e secundária ao seu tempo e Ela já entendeu isso. Pode ser que, mais uma vez, Ela esteja procurando a flor no asfalto, mas escutar a lógica e a razão têm a feito dormir em paz e é o que, no fim das contas, importa. Olhar pra trás e recomeçar são desejos capciosos, costumam andar de mãos dadas com a Precipitação por ai, todo mundo comenta e Ela sabe disso também. Bem, Ela já limpou a poeira dos joelhos e do vestido e é melhor recomeçar a caminhar o quanto antes porque a estrada é longa... E sem olhar para trás dessa vez.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Constatações:


Sinceridade:
Probabilidade de ser entendido: pequena.
Ser julgado: Enorme.

Falsidade = Boa convivência.

Mentira = Um grão.

Não gostar de ficar só é se achar uma péssima companhia.

A vida não é uma receita de bolo, pessoas não são receita de bolo, cada um que encontre sua forma de ser feliz... Entre todos os comuns, nada melhor que ser você, mesmo que seja estranho, mesmo que seja bizarro. Ando com as palmas das minhas mãos sem ter qualquer vergonha disso.

Ter uma vida totalmente diferente da de hoje, não terá nada de diferente... Mesmas sensações para diferentes situações.

Se não tem outro jeito, se meteu até o pescoço na lama, acredite que ela é medicinal, se lambuze, deite de costas e pegue um sol.


E é tudo que eu tenho pensado durante esses dias...
Ah, na fotinha: eu.